Cuidado, pode haver Spoilers!!!
Livro: "Iniciada"
Autor: Amanda Hocking
Editora: Rocco
ISBN: 9788579801921
Ano: 2014
Páginas: 336
Skoob: Livro
Estrelas: 5
Sinopse: "Série que fez da jovem escritora Amanda Hocking um fenômeno da autopublicação, Trylle chega ao fim com Iniciada, terceiro volume da saga de Wendy Everly, uma criança troll trocada secretamente logo após o nascimento por uma humana normal. Depois de descobrir sua verdadeira origem e ser levada para o mundo mágico de Trylle em Trocada e de se deparar com uma rival que a faz questionar qual é realmente o seu lugar em Dividida, os dois primeiros livros da série, agora a jovem precisa fazer a escolha certa para salvar o reino de Trylle, do qual ela se tornou rainha. Mas será que seu coração está pronto para esta decisão?"
***
“- Aqui estou eu, casada com
outro homem por que você não quis lutar por mim... Eu amei você sim, Finn. E
ainda gosto de você. Sempre vou gostar de você. Você é bom, é forte e fez o
melhor que pôde por mim. Mas... Você nunca quis ficar comigo de verdade.”
Hoje nossa resenha é de
um dos sucessos da nossa querida Amanda Hocking. Para quem não conhece, Hocking
mora em Rochester, Minnesota, e é a responsável por diversos livros – tanto que
chegou a vender mais de um milhão de cópias em 2011, faturando assim, milhões de
dólares com essas publicações, o que era uma novidade na época, levando em
conta que ela era apenas uma autora independente.
Hoje ela é famosa pelas
séries “Meu Sangue á prova”, uma série de vampiros; “Watersong”, uma série
paranormal; “Hollowland” que enfoca o universo Zumbi; E pela Trilogia “Trylle”,
uma fantasia urbana envolvendo Trolls, que no nosso caso, será a obra comentada
aqui hoje. E eu já começo com o seguinte: Que final maravilhoso!
Wendy agora é a princesa
Trylle, e seu casamento com Tove está cada dia mais perto. Elora já não é mais
a Rainha forte que era antigamente – limitando-se a continuar viva na cama, aos
cuidados de Garrett e Aurora – e o reino passa maus bocados por conta do fim do
tratado com os Vittra. Logo Wendy Seria coroada, e o tratado chegaria ao fim,
trazendo com sigo uma guerra impossível de se ganhar.
Loki do nada aparece no
palácio e pede anistia. A desconfiança era gigantesca, mas suas marcas ao redor
do corpo faziam questão de explicitar a quem ele era fiel a partir daquele
momento. As reuniões intermináveis pareciam não levar ninguém a lugar algum.
Mostravam apenas a forma como todos ali não respeitavam Wendy da forma como
merecia. Suas ideias de igualdade para esse novo reinado era descartadas pelo
preconceito e pompa de todos os Markis e Markesinas.
A verdade era que, o
tratado logo acabaria, Wendy tinha um reino inteiro que não confiava em sua
liderança, e a ameaça de uma possível guerra chegava a cada dia mais perto.
Ainda mais depois que o povoado de Oslinna foi devastado durante a noite por um
batalhão de hobgoblins – bem na noite do casamento entre Wendy e Tove.
A destruição foi tanta,
e houveram tantas mortes – de 3 mil habitantes, sobraram pouco mais de mil –,
que algo deveria ser feito. Um desfecho de se tirar o chapéu com reviravoltas
inacreditáveis. Wendy ficará com quem? Tove? Finn? Loki? E Oren? Conseguirá o
que tanto deseja? Sejam bem vindos ao drama que tomou conta da minha semana!
“- Pare com isso! – gritou Oren.
– Por favor! Faça a dor parar!
- Vou acabar com o seu
sofrimento – Urrei e desci a espada, atravessando todo o seu pescoço.”
Sem dúvidas esse é o
melhor livro da trilogia. Hocking soube envolver seus leitores em uma trama
realmente de tirar o fôlego. Wendy e seu affair com Loki ganhou meu coração. No
começo tudo apontava para Finn, mas aquela coisa de nível social acabava com
tudo. Ela era a Princesa e ele um Rastreador. Mas eu não sei explicar, Wendy e
Loki tem uma coisa, uma química entre eles, que ela não tinha com Finn. Daí vocês
me perguntam: “Mas e o Tove?”... Queridos, digo apenas isso: Tove. Bain. São do
babado!!!
No fim do livro, antes
de eles partirem para a ...***... Ela fala com Finn, e eu acho que nesse
momento eu fiquei em pé e aplaudi o Maximo que pude. Ela nunca falou tão bem em
toda a sua vida!
Primeiro ficamos pasmos
com a destruição causada pelos hobgoblins em Oslinna, depois com o ataque ao
grupo que foi prestar auxilio á eles e por ultimo com a morte de Elora. Os
fatos são rápidos, sem muito tempo para embolação. Tudo acontece num trocar de
páginas. Antes de Elora morrer, ela pinta um quadro que faz com que todos
fiquem loucos. Por quê? Há, se você visse a morte de todos a sua volta e até
mesmo a sua você também ficaria assim. Eis que começa a correria para tentar
mudar aquela realidade.
Elora morre – o que
agora me deixa triste, pois no primeiro livro eu queria mais é que ela morresse
mesmo – e tudo só piora. Depois que a Rainha morre, eles têm 3 dias para coroar
uma nova, e seria exatamente nesse momento em que o tratado se acabaria e Oren
acabaria com tudo.
Do meio para o fim do
livro Wendy corre para lá e para cá para descobrir como matar Oren, pois,
somente assim a paz reinaria. Mas como fazer isso sendo que ele é imortal? Sem
falar que os poderes, nem mesmo de Elora, não faziam efeito nele. Como
atacá-lo? Deixo uma dica com vocês, voltem no primeiro livro!
Senti falta de um pouco
de “realeza” da parte da Wendy. Esse foi o único ponto negativo que eu guardei.
Os Markis e Markesinas falavam como queriam com ela, faltavam com o respeito e
ainda por cima chegaram a cogitar retirar ela do reinado. Faltou um pouco de
postura dela. Uma rainha, como Elora era, não deixava seus súditos falarem
daquela forma. Faltou muito tapa na cara – verbal sabe – daquele povo. Wendy
deviria ter posto eles em seus lugares. “HEY, I’M A BOSS ASS BITCH! ME RESPEITE
OU EU FRITO O SEU CÉREBRO COM OS MEUS PODERES, VADIA!”. Não estou querendo
dizer que ela tinha que “Ser má, ou superior”. Não, não é isso, só não acho
certo ela ser tão boazinha a ponto de deixar os outros pisarem nela. Gente, não
é oba, oba não!!!
Eu achei o final
maravilhoso. Inesperado – pois não me lembrava de certas coisas do começo da
trilogia – e um tanto quando perfeito, não mudaria nada – só faria com que ele sofresse
mais sabe, acabaria com aquela pompa dele, aquele ar de superioridade -,
exatamente nada. Gostei demais do rumo com que a autora escolheu para seus
personagens, mostrando que nem todo fim é feliz, mas pode ser o melhor possível.
Creio que se você ainda
não parou para ler o desfecho da trilogia Trylle está perdendo tempo. Este
realmente é um livro que vale a pena ser lido!
Foco no Tove! <3
3/50