Cuidado, pode ter alguns Spoilers!!! Mas leia mesmo assim!
Autor: Jennifer L. Armentrout
Editora: Valentina
ISBN: 9788565859899
Ano: 2016
Páginas: 416
Skoob: Livro
Estrelas: 5
Sinopse: "Estar conectada a
ele é uma droga! Graças ao seu abracadabra alienígena, Daemon está determinado
a provar que o que sente por mim é mais do que um efeito colateral da nossa
bizarra conexão. Em vista disso, fui obrigada a dar um “chega pra lá” nele,
ainda que ultimamente nossa relação esteja... esquentando. Algo pior do que os
Arum ronda a cidade.
O Departamento de Defesa
está aqui. Se eles descobrirem o que o Daemon pode fazer e que nós estamos
conectados, vou me ferrar. Ele também. Além disso, tem um garoto novo na escola
que, tal como a gente, guarda um segredo. Ele sabe o que aconteceu comigo e
pode ajudar, mas, para fazer isso, preciso mentir para o Daemon e ficar longe
dele. Como se isso fosse possível!
Até que, de repente,
tudo muda. Vi alguém que não deveria estar vivo. E tenho que contar ao Daemon,
mesmo sabendo que ele não vai parar de investigar até descobrir toda a verdade.
Ninguém é o que parece ser. E nem todo mundo irá sobreviver às mentiras".
***
“- Até o primeiro dia do ano
que vem você terá admitido que é loucamente, profundamente, irrevogavelmente e
irresistivelmente apaixonada por mim”.
Essa semana a resenha
vai ser sobre essa continuação maravilhosa – que de inicio me deixou com medo,
mas que me encantou assim que terminei o primeiro capítulo. Desta vez falaremos
um pouco sobre o livro “Ônix”, escrita pela autora Jennifer L. Armentrout. Para
quem não conhece, Armentrout é uma escritora americana que vem fazendo muito
sucesso com o gênero Young-Adult.
Jennifer mora em West
Virginia, EUA, e além de escrever mais de oito horas por dia, como ela mesma
afirmou, ela gosta de gastar seu tempo lendo, trabalhando fora (jardinagem
talvez?) e assistindo filmes de zumbis. Além de sua série principal, “Lux”, que
terá o primeiro volume resenhado aqui hoje, ela também é dona das séries
“Covenant”, “Titan”, “Arum” (spin-off da saga Lux), “Dark Elements”, “Wicked” e
“Standalone”.
A autora é mais uma
dessas celebridades que se alto-publicam e estouram na internet, chamando a
atenção de todas as editoras - tanto que Algumas de suas obras têm estado na
lista de bestsellers do New York Times por semanas. Jennifer também escreve sob
o pseudônimo de J. Lynn.
"Um amor desses deveria
ter sido capaz de derrotar a doença. Um amor desses deveria poder vencer
qualquer obstáculo".
Katy agora tem essa
ligação extracorpórea com Damon. Desde sua ultima luta com os Arum, luta essa
em que ao ver Damon em perigo Katy foi tomada por poderes sobrenaturais e estraçalhou
cada um deles, as coisas parecem estranhas. Agora ela sente como se uma
corrente elétrica passasse por seu corpo sempre que Daemon a toca, e sempre que
ele chega perto um pequeno choque em sua nuca anuncia sua presença. Eles estão
bem mais que conectados.
Para piorar essa
situação, já que nenhum dos dois conhecem a origem dessa conexão, Blake, um
rapaz recém-mudado de Santa Mônica, chega na cidade para complicar ainda mais a
vida de Katy. Agora, um pouco indecisa entre um alienígena e um rapaz normal,
ela vai precisar decidir em que acreditar, já que, com o passar do tempo, tudo
o que ela acreditava começa a ruir. Blake não é o que diz ser, ele é igual a
ela... Um mutante.
Além disso, como se não
fosse pouca coisa para assimilar, o DOD resolve fazer uma inspeção na cidade –
tudo isso graças a um satélite que Katy queimou quando matou os Arum na
floresta -, com isso o real perigo aparece. Os Arum, ao que parece, não são o
mais preocupantes e sim o DOD e o seu interesse por pessoas como Katy, Blake e
Bethany... É, pois é, se preparem para deixar o queixo cair.
“Não confie nele – sussurrou,
correndo os olhos ao redor do aposento. – Eu confiei. Confiei minha vida a ele,
e veja o que aconteceu”.
Eu não sei como nem
sequer começar essa resenha. Fiquei meio assustado com o tamanho do livro,
afinal 400 páginas são 400 páginas. Mas meu deus do céu! Aonde foi parar tudo
isso? A leitura passa rapidamente, assim como as páginas, os capítulos e quando
você percebe está no final, de boca aberta, xingando Deus e o mundo por esse
final.
Confesso que terminei o
primeiro volume, Obsidiana, com uma pulguinha atrás da orelha em relação ao
final. Foi muito corrido e confuso. Acreditava que uma “entidade” de outro
mundo havia intermediado por Katy, ou algo assim. Não consegui entender a
conexão entre ela e Daemon. Mas nesse volume, graças a jeová, eu consegui
entender tudo. Ninguém ajudou Katy, foi ela mesma.
Após ser curada por
Daemon, no inicio do primeiro livro, Katy havia ganhado poderes, se tornado uma
híbrida – meio humana meio alienígena. Isso acontece sempre que um Luxen salva
a vida de uma pessoa amada. Não qualquer pessoa, não um arranhado. Tem que ser
uma pessoa que estivesse quase morrido e o Luxen em questão tem que amar a
pessoa muito, muito mesmo, desta forma, voi lá, X-MEN! Foi isso que Dawson fez
com Bethany também...
Katy então passa a
descobrir isso logo no inicio do livro. Depois de uma febre gigantesca, que a
derrubou, ela começa a perceber que as coisas se mexem quando ela pensa, que
portas se abrem, jarras de suco viram, coisas saem voando e é num desses
ataques de “superpoderes” que Blake, o maldito menino que aparece para foder
tudo na história, percebe que Katy é como ele...
E dai meus queridos, é
só ladeira a baixo. Daemon logo de cara já odeia Blake – tanto que não acerto o
nome do menino nunca, de pura pirraça. O mais legal é ver a lista de nomes que
a autora consegue encontrar que rimem com Blake. Mas isso é o de menos, com o
passar das páginas você percebe que o receio de Daemon não é apenas por ciúmes,
o cara realmente é estranho, ás vezes meio instável e assustador... Mas como de
praxe a lerda da Katy não percebe isso, até ser tarde demais. Porem, contudo,
todavia, quando ela começa a descobrir mais coisas e a entender um pouco mais
da ligação entre Blake, ela, seus poderes e tudo o que está acontecendo ela
apenas decide manter segredo, para não dar o gosto de vitória para Daemon –
sabe tipo, para ele não dizer: “Eu te avisei”.
Blake a joga numa
floresta e a faz matar um Arum sozinha, tudo para ela se “conectar à Fonte” e
ela não conta nada... E dai tudo fica ruim e triste e tenso e meu deus, eu
engoli 100 páginas, as finais, em questão de minutos gente, vocês não fazem
ideia.
“- Escute com atenção – Ela agora
estava acima de mim, a cabeça curvada para não bater no teto abobadado – Todos são
mentirosos. O DOD? – Riu, uma risada alta e esganiçada. – O DOD não faz a menor
ideia do que esta para acontecer. Eles estão chegando”.
Armentrout consegue
manter sua narrativa interessante e rápida só que de forma muito mais
envolvente. Ela nos puxa para dentro da história e isso é maravilhoso.
Obviamente nesse segundo volume eu acabei a história entendendo muito mais do
que no primeiro, não sei se foi um tipo de organização, caso ela tenha visto
que havia deixado pontas soltas no primeiro, ou se era para de propósito, para
nos fazer entender tudo só no final.
Mas olha, não tenho o
que reclamar, achei que penaria para ler, mas não, foi uma leitura divinamente
rápida e empolgante, com um final incrivelmente avassalador de tirar o ar de
qualquer um que esteja envolvido com a trama. É tanta traição, tanta
descoberta... Ás vezes minha vontade era de socar a Katy. Ela não falava, não
se expressava, e na maioria das vezes deixava de dizer algo por orgulho,
medo... Tanta coisa podia ser evitada se ela abrisse aquela boca...
E vamos falar a verdade,
Katy, miga, vamo comprar umas roupas ai porque até eu que não vi já fiquei
cansado desse seu pulôver. Não vejo a hora de sair logo esse terceiro, porque
eu já estou agoniado com tudo isso. Nem preciso comentar que essa edição é
linga, toda trabalhada no roxo com efeitos no titulo né? Foi amor á primeira
vista!
35/55