31 de março de 2016

Miga, sua loka, amei os piercings!

Não adianta ter Ariana grande toda sexy, toda top modelo no sofá cantando. Tem que ter Rihanna rolando no chão com ropa transparente também! Depois de muito suspense, fotos no insta e teasers pela internet, finalmente o novo vídeo clipe da Navy mais amada do mundo saiu.
Rihanna lançou na tarde desta quinta (30/3) o segundo clipe do álbum “ANTI”, que é nada mais nada menos que a “Kiss It Better”, uma das mais amadas pelos fãs.
Sensualidade é o que temos para hoje, e convenhamos: esse sem dúvida é o forte da Rihanna. Mostra topless debaixo de um lençol transparente, mostra ela brincando com dadinhos pelo corpo, mostra os piercings nas tetas, tem bunda também... Gente, que tombamento!
Além disso, vale lembrar que Rihanna também vai trabalhar simultaneamente a música “Needed Me”, outro single do seu novo disco e que já tem clipe gravado.  Vejam essa delicia de clipe:

Ariana, vem que eu te quero!

Gente, finalmente nossa amada Ariana Grande liberou o clipe de “Dangerous Woman”. A estréia aconteceu nesta madrugada, de  quarta (30) para quinta-feira (31). Sabe o que tem? Tem cabelão solto, tem carão, tem sensualidade, teve lingerie preta seduzente... Acho que estou satisfeito – if you know what i mean!
Além deste, estão previstos mais DOIS vídeos clipes para promover a faixa, que é o primeiro single de seu novo disco, que tem o mesmo nome. Vamos ver? Seria meu sonho? Bora segurar essa marimba?

28 de março de 2016

Resenha - Outro dia

Cuidado, pode ter alguns Spoilers!!! Mas leia mesmo assim!
Livro: "Outro dia"
Autor: David Levithan
Editora: Galera Record
ISBN: B0000019HIIDFY
Ano: 2016
Páginas: 326
Skoob: Livro
Estrelas: 5

Sinopse: "Um dos mais inovadores autores de livros jovem adulto e o primeiro a emplacar uma trama gay na lista do New York Times, David Levithan retoma a sua mais emblemática trama em "Outro Dia". Aqui, a já celebrada — com várias resenhas elogiosas — história de "Todo Dia" é mostrada sob o ponto de vista de Rhiannon. A jovem, presa em um relacionamento abusivo, conhece A, por quem se apaixona. Só que A, acorda todo dia em um corpo diferente. Não importa o lugar, o gênero ou a personalidade, A precisa se adaptar ao novo corpo, mesmo que só por um dia. Mas embarcar nessa paixão também traz desafios para Rhiannon. Todos eles mostrados aqui".

***

Sofri um pouco, mas aqui estamos nós! Um ano não começa depois que o carnaval acaba e sim depois que você finalmente lê um livro novo do David Levithan. Para quem ainda não sabe quem ele é, Levithan é um dos editores de livros infantis e um autor mais premiados dos EUA. Publicou o seu primeiro livro, “Boy Meets Boy”, em 2003 e suas obras têm provocado protestos de conservadores de direita. Levithan também é um dos fundadores da editora PUSH, dedicada à Literatura para Jovens Adultos, e que é uma das marcas da Scholastic Press. Você já deve ter ouvido falar em seus livros. Entre eles temos “Garoto encontra Garoto”, “Dois Garotos se beijando”, “Will & Will” parceria com John Green, “Me abrace mais forte” e “Todo Dia”, livro que deu origem ao livro que discutiremos brevemente aqui hoje. Hoje eu trouxe para vocês o livro “Outro Dia”, a mesma história do primeiro livro, só que na visão de Rhiannon.
Preparados?

“Me dói o fato de eu poder estar tão cheia dele e ele estar tão vazio de mim”.

Para Rhiannon aquela seria apenas mais uma segunda-feira. Com toda certeza Justin, seu namorado, não estaria tão bravo, mas seria o Justin de sempre. Eles haviam meio que discutido no final de semana por conta de coisas bobas, como sempre acontecia. Hoje ela esperava encontrar o Justin de sempre. Aquele não liga pra nada, que odeia tudo, menos ela. Seus amigos a questionavam sempre a respeito daquela relação que de fora parecia não valer a pena. Para os outros, Justin não passava de um grande babaca mal humorado. Mas eles não conheciam o Justin de verdade. Rhiannon pelo menos acreditava conhecer.
Até que ele a tirou da aula e perguntou o que ela queria fazer. Qualquer coisa que ela quisesse. Justin estava diferente, não parecia o Justin de sempre. Eles acabam indo para a praia e o dia é perfeito. Justin estava perfeito. Não parecia nem uma centelha do que ele costumava ser. Rhiannon pedia internamente que aquilo durasse para sempre. Ela queria mais daquele Justin e menos daquele Justin que transava com ela quase todas as tardes depois de jogar vídeo game.
Mas no dia seguinte, lá está, o Justin de sempre. Ela até pergunta se ele não quer fugir de novo, mas ele se irrita e muda de assunto. O que havia acontecido? Porque ele havia sido tão incrível na segunda e depois, no dia seguinte, estava agindo como se nada houvesse acontecido?
Nesta mesma semana, ainda encucada com o que havia acontecido com seu namoro, Rhiannon acaba mostrando a escola para uma aluna que se mudaria para lá em alguns meses... Ela gosta da garota. Existe algo de familiar nela. Em seu jeito. Assim como acontece em uma festa, na casa de Steve, seu amigo, quando Nathan aparece e começa a conversar com ela. Eles dançam, conversam, se divertem. O rapaz acabou sendo a salvação da festa... Quando a policia aparece para acabar com a festa, ele pede o e-mail de Rhiannon e desaparece. Mas Rhiannon fica com aquela sensação estranha em relação a ele. É nesse ponto, entre dançar com Nathan e desconhecer as atitudes de Justin, que a vida dela começa a mudar e nem sequer percebe. A estava entrando em sua vida.

“Não faço ideia de que horas são, nem de que dia é hoje, não tenho nada além do agora. Nada além do aqui. E isso é mais do que o suficiente”.

Como falar desse livro? Como expressar esses arrepios que só esse autor maravilhoso sabe causar durante a leitura? É tão cansativo e difícil falar de qualquer coisa que venha do David Levithan. Sabe por quê? Porque é muito sentimento envolvido, o autor inunda sua cabeça de sentimentos, de momentos, de reflexões. Ele te transborda e isso é ótimo. Por que era isso que eu precisava, precisava que alguém finalmente me transbordasse.
Temos de volta a história de A e seu drama diário de acordar no corpo de pessoas diferentes. Só que dessa vez, ao invés de assistir a corrida de A, somos apresentados a realidade triste e conformada de Rhiannon. Uma garota que ama um garoto que não merece seu amor.
Esse livro é para isso. Para mostrar que certas relações só acontecem por comodidade. É fácil continuar com o que se tem, com o que é fácil. Ela o ama, e acha que ele a ama também. E isso é o bastante. Eles saem juntos, conversam poucas vezes – na maioria ele é um verdadeiro escroto com ela -, transam regularmente e pronto. Temos um relacionamento. Mas é isso que ela quer? É esse tipo de relacionamento que ela quer construir?
Justin parece ser aquele garoto que pode ser o que, ou quem, quiser. É lindo, perfeito, popular, mas, em algum momento da vida, decide ser o antissocial, grosso e sem educação. Não dá valor a namorada que tem, só fala de verdade com ela quando quer se abrir e descarregar sua raiva em relação a alguma coisa que deu errado em sua vida. É uma via de mão única. Quando Rhiannon tenta conversar, ele a corta, é seco, grosso e não quero ouvir nem dar atenção. Dá para se concluir que ele quer namorar com ela pelas partes boas, mas no restante do tempo, quer apenas ficar sozinho jogando vídeo game.
Ela até acredita que o ama, mas dai A aparece em sua vida e mostra que ela pode ter algo melhor. Diferente, mas melhor. Mas essa coisa de aparecer cada dia em um corpo diferente atrapalha um pouco tudo isso. A distância, a dificuldade, a falta de respostas... Tudo isso é um empecilho. Mas serve para abrir os olhos de Rhiannon a respeito de sua vida. E isso é importante.
Apesar de nos deixar nervosos com essa relação, o autor mostra exatamente o que quer passar aos leitores: O que você busca em alguém? Realmente, lá no fundo, o que importa é o que a pessoa é, seu conteúdo, ou apenas quem ela aparenta ser? A resposta eu acho que todos nós sabemos. Pelo menos na realidade é assim, é só você entrar em um desses aplicativos de relacionamento e descobrir quanto preconceito existe nas descrições de perfis. É ridiculamente preocupante perceber que as pessoas querem espelhar o que as revistas, a mídia e todo esse grande monte de bosta que nós chamamos de moda, querem impor. Se você não é assim, ou assado, eu não quero. Tem que ser que nem aquele modelo de cueca da Calvin Klein.
Além disso, vemos por dentro como é uma relação destinada a não dar certo. Uma relação levada com a barriga, pois era o que tinha para hoje. “Pelo menos ele não me bate”. Até que ponto uma relação realmente vale a pena? Por que perder algo que pode não ser certo, mas que você quer, por conta de algo que você já tem, mas sabe que não vai dar certo? A questão é se doar. Se não houver doação, não há relacionamento. É aquele ditado: Lâmpada quebrada não se concerta, se troca por um nova.
Eu amo esse autor do fundo da minha alma por conta disso. Por conta de todas essas reflexões sociais que ele traz intrincada em cada história. A gente até esquece um pouco que o final do livro não é tão feliz assim – e é inédito, ok, então leiam até o final. Mas nem tudo acaba bem, ou da forma que desejamos, não é mesmo.
Dramas familiares, relacionamento destinados ao caos, amores que parecem impossíveis, uma realidade desconhecida, a dor de amar e não ser recíproco... Meu Deus, casa comigo David, nunca te pedi nada!
12/55

22 de março de 2016

Terceiro volume de "Cormoran Strike" vem por ai!

 
Nossa querida editora Rocco liberou a capa, sinopse e pré-venda do livro “Vocação para o mal”, continuação de “O Bicho-de-Seda” e terceiro volume da saga “Cormoran Strike”, escrita por J.K. Rowling sob o pseudônimo de Robert Gailbrath. Ao que tudo indica o livro deve ser lançado em abril e gira em torno de Cormoran Strike, um veterano de guerra que torna-se um detetive particular, e sua assistente Robin.
Vale lembrar que os outros livros da serie, “O Chamado do Cuco” e “O Bicho-da-Seda”, tiveram os direitos de adaptação adquiridos pela BBC One TV, e Rowling já confirmou que a série terá sete fucking livros. Assim não dá, a gente não consegue acompanhar desse jeito! Kkk’ 

Sinopse: "Quando um misterioso pacote é entregue a Robin Ellacott, ela fica horrorizada ao descobrir que contém a perna decepada de uma mulher. Seu chefe, o detetive particular Cormoran Strike, fica menos surpreso, mas não menos alarmado. Há quatro pessoas de seu passado que ele acredita que poderiam ser responsáveis por tal crime – e Strike sabe que qualquer uma delas seria capaz de tamanha brutalidade. Com a polícia focada no suspeito que Strike tem cada vez mais certeza de que não é o criminoso, ele e Robin põem as mãos à obra e mergulham no mundo sombrio e distorcido dos outros três homens. Entretanto, quanto mais acontecimentos horrendos acontecem, mais o tempo se esgota para ambos…".

21 de março de 2016

Resenha - No centro da terceira fileira

Cuidado, pode ter alguns Spoilers!!! Mas leia mesmo assim!
Livro: "No centro da terceira fileira"
Autor: G. C. Neves
Editora: Chiado Editora
ISBN: 9789895126163
Ano: 2015
Páginas: 278
Skoob: Livro
Estrelas: 3

Sinopse: "Você conseguiria imaginar o que a pessoa ao lado está vivenciando? Alguma pessoa já conseguiu dominar os seus sentimentos e as suas atitudes? Você já fez isso com alguém? Até que ponto a brutalidade de um homem pode ser dominada pela simplicidade de uma mulher? Beleza, um corpo esbelto ou popularidade seriam pontos fortes ou sinais de fraqueza? Quem está em vantagem no jogo da sedução?
Perguntas como essas são respondidas nesta obra, que aborda as coisas simples desses confrontos cotidianos, de maneira crua e por muitas vezes obsceno. Descaso, confiança, amor, sedução e sexo são coisas tão banais e tão presentes em nossas vidas que, quando fogem ao nosso controle, nos perguntamos onde erramos. Contudo, na verdade, sem querer, permitimos que elas estivessem sempre a nossa frente". 

***

Robson nunca foi o melhor aluno da escola e já chegou até a repetir um ano, mas agora estava determinado a passar no vestibular para medicina. Para isso estava fazendo um cursinho pré vestibular e metendo sua cabeça nos estudos. A rotina era sempre a mesma: acordava, ia para a cozinha, ligava o fogo para esquentar o café, enquanto isso vestia o uniforme, arrumava seu topete, pegava a pasta, tomava seu café e comia uma torrada com manteiga. No caminho para o cursinho, sempre cortava caminho pela orla do Rio para ver e sentir o mar e então pegava o ônibus. Chegava sempre mais cedo para estudar a matéria das aulas que viriam e sempre se sentava ali, no centro da sala, pois ali era o melhor lugar para se ficar. Não muito longe, não muito perto e a visão da lousa e do professor eram perfeitas.
Mas isso mudou quando Bel, ou Izabel, uma colega de classe entrou no seu caminho. A primeira impressão que ficou foi que ela era uma forgada, pedindo para ele guardar lugar, pois ela sempre estava atrasada. Como ele não ligava para nada nem ninguém a não ser os estudos, foi rude como de costume. Mas no outro dia se surpreendeu ao ver que o melhor lugar da sala já estava ocupado. Bel havia chegado mais cedo para guardar lugar para suas amigas e ela.
Foi nesse momento que ele passou a reparar na garota. Em seus cabelos, em seus seis, na sua bunda em sua coxa... Até as outras amigas dela, Val, Rê e Gi ganharam sua atenção e apelidos próprios – conversaremos mais para frente sobre isso.
Rob agora estava perdendo a atenção nas aulas. O cara estava hipnotizado. Mas mal sabia ele que esse era apenas o começo do seu drama.

“- Não beba! Quero você sóbria!
- Por quê?
- A noite é uma criança! Quero beijar todo o seu corpo!”.

Rob é aquele cara que é bonito mas finge que não sabe o que é. Porte atlético, corpo seco, definido, mas não bombado, moreno de praia... Aquele cara que fica bonito só em acordar. No inicio do livro o autor nos mostra uma Robson bem ranzinza, machista até não sobrar mais espaço. Grosso, rude e até um pouco sem educação. Mas depois, essa mascara toda cai e ele se mostra um cara apaixonado, perdido pela mulher de sua vida. As vezes até bem possessivo e grudento.
Se você olhar por cima, a história toda muda de forma bem abrupta, e isso é bem interessante. O interesse inicial parece mudar de uma hora pra outra e puff, Rob deixa de gostar de uma e cai de quatro por outra.
Além disso, a forma como o autor introduz os personagens é incrível. Despretensiosamente Solange e Júlio, vulgo Zero Um, entram em cena e passam a adicionar ainda mais no enredo. As locações variam entre o apartamento de Rob, o curso e de vez em quando uma externa, como a casa de alguém ou as viagens de bicicleta pelo rio. Também temos, na maior parte do livro a inserção de conversas feitas na carteira das aulas, já que quase tudo acontece durante as aulas. E é por isso que notamos a real mudança em Rob.
Passou de um cara ranzinza focado nos estudos, para um cachorrinho abanando o rabo pela sua dona, literalmente. O livro de certo ponto é envolvente, quente e bem sensual, assim como é bem machista e um pouquinho assim preconceituoso. Mas calma, eu explico.

“- Você se sente manipulado?
[...] – Honestamente... Não sei”.

Três pontos que me fizeram perdurar a leitura foram, em primeiro, o machismo dos personagens, que eu acho que é uma característica forte de todos os rapazes da história. Sabe, esse bate papo entre homens que sempre tem aquele teor de sacanagem e machismo? Pois bem, isso tem de monte. Fiquei bem incomodado com a forma que, pelo menos no inicio, de um jeito mais forte, os caras se referem as mulheres. Sei lá, pra mim seria bem humilhante uma mulher ouvir aquilo de si. Não sei se é assim na vida real, nesse papo de homem para homem, mas se for, é hora de intervenção (risos). Isso empobrece demais o personagem. Ele perde toda e qualquer característica positiva que tenha por conta de um comentário como “Fazer ela mamar pra ver se ela aguenta”. Pesado né?!
Junta a isso tem também aquela pontinha preconceituosa, em relação a uma possível lésbica e também em brincadeiras internas. Viado, bichinha, viadinho. Não sei, me pareceu bem desnecessário. Eu estou acostumado a ler livros onde não há esse tipo de coisa, de atitude e pensamento, talvez seja por isso que houve essa estranheza da minha parte. Normalmente os livros que leio são totalmente contra esse tipo de palavras. Desculpem, eu amo David Levithan e Chimamanda... Faz parte de mim ser contra esse tipo de discurso, por mais que esteja empregado em conversas pessoais e brincadeira entre amigos.
E o ultimo ponto é a escrita. O autor escreve maravilhosamente, isso não há o que negar, é visível para qualquer um. Mas essa coisa de colocar aspas em gírias e palavras abreviadas na hora da fala atrapalha e muito a leitura. Estamos acostumados a, quando aparecer uma aspas, prestar mais atenção e de certa forma mudar a jeito de ler, pois tecnicamente o que está entre aspas é algo diferenciado, algo mais importante, uma fala de terceiros, ou até mesmo algum tipo de reação da linguagem, como ironia, sarcasmo e etc. Colocando em todas as falas e gírias as aspas, a gente acaba perdendo o timing da leitura e isso incomoda demais.

Tirando isso, o autor realmente consegue te envolver e deixar sua cabeça louca. De verdade, essa coisa de “fala, não fala”, sabe essa excitação adolescente em não falar na hora, e enrolar, e ao invés de falar na lata ficar floreando o assunto... Isso o autor acertou em cheio, deixando qualquer um que lê muito nervoso. “Meu, pelo amor de deus, fala logo!”, é isso que você pensa em muitas partes. Principalmente nas conversas de cadeira, meu deus, como eu sofri com a falta de precisão... (risos)
Uma leitura maravilhosa, que eu sem dúvidas indico para todo mundo. Se tiverem a oportunidade de conhecer a história, façam, não vão se arrepender. Algo que me chamou bastante a atenção é em como a nossa rotina fala sobre nós. Como ela afeta e esclarece o nosso estado de espírito. G. C, neves faz isso. Ele transparece sentimentos e estados de espírito por meio da rotina de Rob, e isso é maravilhoso.
11/55

18 de março de 2016

"The Originals" ganha segundo volume!

Eu fico até meio triste em falar sobre os lançamentos da editora Galera Record, já que estão todos custando meio que os olhos da minha cara. Mas tudo bem, vamos lá, é aquele ditado: Vamo fazer o que?
Essa semana a Galera Record divulgou a capa do livro “A Perda”, segundo volume da trilogia baseada na série “The Originals”, spin-off da série de TV “Diários do Vampiro” do canal CW. Ao que tudo indica o livro deve ser lançado em abril.
Para quem não conhece essa ramificação de TVD, a trama, escrita pela produtora Julie Plec, acompanha o retorno dos irmãos Klaus, Elijah e Rebekah, a Nova Orleans, cidade em que sua família, formada por vampiros originais, ajudou a construir há centenas de anos. Os três volumes seguem dando continuação a história sob o ponto de vista dos vilões da série de TV, baseada na saga literária Diários do Vampiro criada pela autora L.J. Smith. Eu trouxe a capa e a sinopse para vocês.

Sinopse: "Nesta continuação de Ascensão, os irmãos Mikaelson não demoram a perceber que reconstruir Nova Orleans foi apenas um passo na interminável guerra entre as milenares raças de vampiros, bruxas e lobisomens. Obcecado pelo poder, Klaus é o responsável por interferir no delicado equilíbrio sobrenatural da cidade. As bruxas estão isoladas nos pântanos e os lobisomens se foram, mas o Original está acostumado a ter o que quer e faz um pacto com uma bruxa para atender o que seu coração nunca deixou de desejar. O que ele não sabe é que com o pacto vem uma maldição, que pode lhe custar a vida e sua adorada cidade".

17 de março de 2016

"A Garota do Calendário" ganha capas e sinopse!

Eu confesso que, me apaixonei por esse capa. Olha que coisa mais linda gente! Hopje eu trouxe uma novidadezinha da Verus editora. Pois é, eles compraram os direitos de publicação da saga “Calendar girl”, escrita por Audrey Carlan. Ainda não temos a data certa de publicação, mas o que importa é que já temos as capas, que são lindas.
A série é um fenômeno na gringa e já ocupou o primeiro lugar em várias listas de livros mais vendidos, tornando-se um best-seller nos EUA. Basicamente o livro conta a história de Mia Saunders, que, por causa de uma dívida de jogo do seu pai, acaba virando uma acompanhante de luxo para homens ricos, sendo que em cada volume vamos acompanhar a jornada de Mia como acompanhante para doze diferentes clientes em doze cidades diferentes. (já quero, por favor!).

Sinopse: "Mia Saunders estava recomeçando sua vida depois de escapar de Las Vegas quando um telefonema traz ela de volta à cidade do pecado. Seu pai não conseguiu pagar seu agiota e agora sua vida estava por um fio, cabendo a Mia salvá-lo dessa enrascada. O problema? O agiota é o seu cruel ex-namorado. Mais um cara na lista de babacas que ela tinha se apaixonado, mas não mais. Assim, Mia deverá servir como uma acompanhante de luxo para a companhia de sua tia e pagar mensalmente parte da dívida de seu pai até conseguir pagar tudo. Um mês com um homem rico com quem ela não precisa dormir ao menos que ela queira? Parece ser fácil, mas as coisas não são o que parecem".

16 de março de 2016

Tim Burton, seu lindo, me beija!

Eu sempre quis comprar esse livro e ver o porque as pessoas tanto amam essa história, mas depois de ontem, isso virou caso de honra. Depois de muitas fotos e noticias sobre a adaptação do livro “O Orfanato da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares”, finalmente foi divulgado o primeiro trailer oficial! E senhor do céu! QUE TRAILER MARAVILHOSO!
Com direção de Tim Burton, a adaptação do livro homônimo escrito por Ransom Riggs ao que tudo indica deve estrear nos cinemas no dia 30 de setembro e tem no eleco Asa Butterfield como Jacob, Ella Purnell como Emma, Samuel L. Jackson como Barron, e Allison Janney será Dr. Golan, com Eva Green estrelando como Srta. Peregrine. Vejam só que maravilhoso:


15 de março de 2016

Final de "A 5ª Onda" ganha capa e sinopse!

 
A editora Fundamento (to de mal com você porque as continuações de Mercy até agora não apareceram!) divulgou a capa de “A Última Estrela”, o último livro da série “A 5ª Onda”, sci-fi escrito por Rick Yancey. Ao que tudo indica o livro ficou para ser lançado entre junho e julho. Para quem não leu (eu) e também não viu o filme (eu vi mas não curti), a história acontece em um futuro pós-apocalíptico em que a população foi dizimada por alienígenas por meio de ondas de destruição massiva. Cassie (Chloe Moretz), a protagonista, corre contra o tempo para, além de encontrar seu irmão levado pelo “exercito”, decidir se vale a pena confiar em um estranho que pode ser sua única chance de sobrevivência.
Vejam a capa e a sinopse:

Sinopse: "Nós estamos aqui, e então não estamos mais, e isso era verdade antes de eles chegarem. Os Outros não inventaram a morte; eles somente a aperfeiçoaram. Deram uma face à morte porque sabiam que era a única forma de nos esmagarem. Isso não vai acabar em qualquer continente ou oceano, nenhuma montanha ou planície, selva ou deserto. Vai terminar onde começou, onde está desde o início, no campo de batalha do último pulsar do coração humano".

14 de março de 2016

Resenha - O que ha de estranho em mim

Cuidado, pode ter alguns Spoilers!!! Mas leia mesmo assim!
Livro: "O que ha de estranho em mim"
Autor: Gayle Forman
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788565859790
Ano: 2016
Páginas: 224
Skoob: Livro
Estrelas: 5

Sinopse: "Ao internar a filha numa clínica, o pai de Brit acredita que está ajudando a menina, mas a verdade é que o lugar só lhe faz mal. Aos 16 anos, ela se vê diante de um duvidoso método de terapia, que inclui xingar as outras jovens e dedurar as infrações alheias para ganhar a liberdade. 
Sem saber em quem confiar e determinada a não cooperar com os conselheiros, Brit se isola. Mas não fica sozinha por muito tempo. Logo outras garotas se unem a ela na resistência àquele modo de vida hostil. V, Bebe, Martha e Cassie se tornam seu oásis em meio ao deserto de opressão. 
Juntas, as cinco amigas vão em busca de uma forma de desafiar o sistema, mostrar ao mundo que não têm nada de desajustadas e dar fim ao suplício de viver numa instituição que as enlouquece".

***

Esta semana trago para vocês mais uma aventura. Confesso que me demorei um pouco em ler, mas quando peguei o livro acabei o devorando em um dia. Sério, coisa de algumas horas. Disse que me aventurei porque nunca havia lido nada desta autora. Nem mesmo o sucesso “Se eu ficar” entrou para a minha lista – Claro, assisti o filme, mas parei por ai.
Mas confesso que me apaixonei. ,as antes de qualquer coisa, vamos conhecer um pouco da autora? Pois bem, Gayle Forman começou sua carreira escrevendo para a revista Seventeen, com a maioria de seus artigos focados em temáticas envolvendo jovens e suas questões sociais. Mais tarde publicou textos também em re4vistas como Details Magazine, Jane, Glamour Magazine, The Nation, Elle e Cosmopolitan. Em 2002, ela e seu marido Nick fez uma viagem ao redor do mundo e ela acumulou experiências e informações que mais tarde serviram como base para o seu primeiro livro, um livro de viagens, “You Can't Get There from Here: A Year on the Fringes of a Shrinking World”. Em 2007, Forman publicou seu primeiro YA, chamado “Sisters em Sanity” - baseado em um artigo que tinha escrito para a Seventeen.
Mas foi em 2009 que Gayle ganhou fama mundial ao lançar o livro “Se eu ficar” – um livro incrivelmente forme e sentimental que arrebatou leitores do mundo todo e acabou indo parar nas telas de cinema. Forman ganhou o NAIBA Book of the Year Awards 2009 e em 2010, no  Indie Choice Honor Award para “Se eu ficar”. Depois disso vieram mais e mais livro até que chegamos aqui, no “O que há de estranho em mim”, livro que se originou também de um artigo feito pela autora para a revista Seventeen.

"O que cada um de nós havia feito para estar ali? Cassie gostava de meninas mais do que achavam que deveria. Bebe gostava de meninos mais do que deveria. V pensava na morte mais do que deveria. E eu? Por que é que estava ali? Porque era mais parecida com a minha mãe do que deveria? Porque assustava meu pai mais do que deveria?"

Britt, depois de muito argumentar e fazer birra, acabou tendo que ir a uma viagem de família com seu pai, seu meio irmão e sua madrasta, a Monstra. Inocente do jeito que era, mal podia esperar que no final das contas seu pai estava mesmo era a levando para um internato. Red Rock. Um instituto de tratamento para meninas. Ali havia de tudo. Viciadas em sexo, gays, anoréxicas, garotas rebeldes, drogadas... Pelo menos era isso que o folheto e as propagandas diziam.
Britt não era nada disso. Ela tinha 16 anos, tocava guitarra em uma banda, tinha duas ou três notas vermelha. Brigava com seu pai? Sim. Odiava sua madrasta? Sim, e com razão. Mas pelo amor de Zeus, qual adolescente de 16 anos não é assim? Nem por isso todos são internados!
Mas era isso que seu pai queria. Ou sua Madrasta. Britt sempre soube que a Monstra não queria uma família de quatro pessoas e sim de três. Por isso se livrou dela. Mas a montra, a partir do momento que Britt passasse daqueles portões, seria o menor dos seus problemas. O lugar era um verdadeiro inferno. Feio, sujo, elas comiam comida congelada, eram obrigadas a fazer uma terapia de confronto desumana, sem falar na pedreira, um lugar em que todas faziam a terapia do bloco, carregando por horas blocos e blocos para construir um muro e depois desfaziam tudo e começavam de novo. Segundo a direção, essa era a dinâmica da vida.
Mas com o passar do tempo dentro daquele lugar esquecido por deus, Britt vai perceber que a amizade pode ajudar muito no desenvolvimento e também vai entender que, nem sempre são os filhos que tem problemas... E sim seus pais.

“Parei um segundo só para observar minhas Irmãs ali, reunidas à beira de um precipício. Depois corri ao encontro delas”.

Fiquei muito feliz em finalmente me entregar ao livro. Enrolei um pouco para ler por conta do carnaval e também de coisas pessoais e nem um pouco importantes – no final das contas – e acabei adiando um pouco a leitura. Mas quando peguei o livro, não teve outro jeito. O engoli em horas. Tipo, sério, foi coisa de horas.
A autora nos apresenta um livro muito bem pensado e de certa forma baseado em fatos reais, isso se levarmos em conta que isso acontece e muito, com centenas de milhares de pessoas. A trama é rápida, inteligente, nos carrega para dentro das paredes incrivelmente tristes de Red Rock e nos mostra a verdade por trás de muitas realidades.
Se eu fosse internado em um clinica, e todo contato que eu fizesse fosse para reclamar e falar o quão ruim é o lugar, alguém acreditaria? LÓGICO QUE NÃO. Aparentemente eu tenho um problema e esse meu problema faz com que eu não queria estar ali.
Mas além disso, é importante tirar duas lições disso tudo: amizade e o confronto da realidade. Obviamente o Divinamente Fabuloso e Ultraexclusivo Clube de Malucas foi a âncora que deu ânimo para Britt. É possível ver o crescimento dela no livro. A acanhada e amargurada rockeira que perdeu a mãe e a família a abandonou em um manicômio virou a garota determinada a juntar provas e acabar com a mentira que era feita e dissipada em Red Rock.
Já a parte do confronto da realidade é outro ponto importante. Até em que ponto você é responsável pelo o que acontece com seus filhos? Será que um comportamento não pode ser uma reação a uma atitude sua? No final das contas, o problemático pode ser você mesmo, e não a pessoa para quem você esta apontando o dedo.
Outro ponto muito importante do livro também são as personagens. Cada uma das meninas com uma personalidade diferente, com “problemas” diferentes, mas que ainda assim se unem para realmente se tratar: praticando algo chamado se abrir, conversar. Bebe, Cassie, Martha e V – Que me lembrou demais a personalidade da Alasca, do John Green - sem duvidas são aspectos maravilhosos do livro.
Obviamente minha mão coçou e muito durante a leitura. Eu não sei por que mais eu to bem esquentado ultimamente, então para mim, sem duvidas, o confronto é o melhor. Se eu fosse a Britt, já teria colocado fogo em tudo. Mas não agressivamente, eu colocaria fogo instigando a queda pela própria língua. Por favor, os profissionais daquele lugar não tinham nada de profissionais, nem estudados eram. Eu já tinha colocado a boca no trombone.
A terapia de confronto teria ganhado um novo sentido se eu estivesse lá. Ao invés de xingar, teria sido elogios. “BICHA MAS A SENHORA É DESTRUIDORA MESMO, EIN!”, eu gritaria para Martha. Mas como não fui eu que escreveu o livro, nem vou dar pitaco. Hahaha’
Não posso falar muito mais do enredo se não perde toda a graça. Mas sem dúvidas é um livro muito cativante. Não esperava que ele me sugasse da forma que me sugou e eu amei. Espero que vocês também amem esse livro do jeito que eu amei.
10/55