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26 de maio de 2016

Minha Caixa de Correio #62


Pois é, e não é que os tempos de vacas magras chegaram? Faz um bom tempo que não posto a Minha Caixa de Correio, mas é por um bom motivo: A falta de Caixa de Correio! Esse bimestre tem sido bem corrido e por mais que minhas leituras esteja fluindo divinamente – estou na leitura nº27 do ano – as compras, por sí, estão pequenas, quase inexistentes. Não sei se os livros estão caros demais ou se eu estou rico de menos – acho que os dois.
A maioria dos livros que eu vou mostrar aqui hoje eu já li e a resenha já vem por ai, então, não se decepcionem. Meu aniversário ta chegando e acreditem, eu vou colocar fogo no meu cartão de tanto que vou usá-lo. ;)

Clique para ampliar!


01 - "Amor no Ninho" - Maribell Azevedo (Universo dos Livros) - *Ganhei, em um sorteio no Skoob. Primeira vez que ganho nesses sorteios de lançamento. Melhor sentimento do mundo!
02 - "Caminho das Sombras" - Brent Weeks (Arqueiro) - *Ganhei da editora e ainda veio com marcador e bottom.
03 - "Uma história incomum sobre livros e magia" - Lisa Papademetriou (Arqueiro) - *Ganhei e veio com marcador, poster e bottom também!


04 - "Lucas e Nicolas" - Gabriel Spits (Fábrica 321) - *Comprei, porque amo livros dessa temática. Nem preciso dizer queli esse livro todo em uma noite de tão terfeito, né? Resenha foi ao ar essa semana, na segunda-feira.
05 - "Terrivel Encanto" - Melissa Marr (Rocco) - *Ganhei de presente de uma amiga - Brubs, te amo sua linda - e a resenha sai na semana que vem. Não conhecia essa série mas preciso dizer que ela é maravilhosa. Quero ver quando é que vou conseguir comprar e ler os outros volumes!

06 - CD "Blue Neighbourhood" - Troye Sivan - *Comprei e confesso ter dado um gritinho no meio da Saraiva quando vi que ja havia chegado aqui na minha cidade. Só é uma pena não ser o deluxe, mas tá valendo.

Nem sei quando volto com a Minha Caixa de Correio de novo, mas é aquele ditado: vamo fazendo. Quando eu voltar, você verão! Hahaha

11 de abril de 2016

Resenha - Zumbi de Minecraft #5

Cuidado, pode ter alguns Spoilers!!! Mas leia mesmo assim!
Livro: "Diário de um zumbi de Minecraft - Confusões na Escola"
Autor: Herobrine Books
Editora: Sextante
ISBN: 9788543103297
Ano: 2016
Páginas: 96
Skoob: Livro
Estrelas: 4

Sinopse: "São as últimas semanas antes das férias... e o nosso amigo zumbi mal pode esperar!
Falta pouco para as férias. Chega de Escola Monstro! Chega de professores e livros! Serão semanas e semanas só jogando videogame, comendo bolo e aprontando todas com Steve, Esquely, Slimey e Creepy.
Bem, essa era a ideia do zumbi, até ele descobrir que seus pais tinham outra coisa em mente... 
Agora tudo o que pode fazer é pedir ajuda a seus amigos mobs. Juntos, eles vão inventar os planos mais loucos, assustadores e divertidos para fugir desse “terrível destino”. NESTE VOLUME, DESCUBRA O VERDADEIRO NOME DO ZUMBI!". 

***

Para quem não conhece, Minecraft é um jogo eletrônico do tipo sandbox e independente de mundo aberto, que permite a construção usando blocos (cubos) dos quais o mundo é feito. Foi criado por Markus "Notch" Persson e o seu desenvolvimento começou por volta do ano de 2009. O jogo foi vencedor do prêmio VGA 2011 de jogos independente. O jogo é basicamente feito de blocos, tendo as paisagens e a maioria de seus objetos compostos por eles, e permitindo que estes sejam removidos e recolocados em outros lugares para criar construções, empilhando-os. Além da mecânica de mineração e coleta de recursos para construção, há no jogo mistura de sobrevivência e exploração.
Ele nada mais é que uma ferramenta criativa. Não há forma de vencer em Minecraft, uma vez que não há objetivos nem enredo dramático que necessite ser seguido. Os jogadores passam a maior parte de seu tempo simplesmente minerando e construindo blocos de material virtual, daí o nome do jogo. Uma vez que os jogadores tenham coletado e construído um inventário suficiente de recursos, eles usam estas aquisições virtuais para conceber casas e paisagens, muitas vezes construindo todos os tipos de estruturas de blocos.

“- Percebi que se eu puder rir de mim mesmo, então nunca vou me incomodar se as outras pessoas também rirem de mim”.

Desta vez, nosso amigo Zumbi – que não se chama Zumbi, quem ler vai descobrir o nome dele – está prestes a sair de férias. Em algumas semanas ele estará livre para passar o dia todo jogando vídeo game e comendo bolo. Serão três meses de pura diversão. Mas ele sabe que a missão de todos os pais é estragar a alegria dos filhos, por isso ele decide colocar em ação um plano simples, mas que dará super certo.
Infelizmente, como sempre acontece, não dá certo, e o tiro sai pela culatra. Agora o Zumbi vai ter que passar uma semana em um acampamento no bioma do Pântano... Isso era a última coisa que ele queria. Ninguém merece isso. Mas as coisas sempre podem ficar mais ruins do que já estão.

“- Zumbi não é meu nome de verdade. É só um apelido”.

Com seus planos e tramóias Zumbi acaba piorando a situação e aumentando seu tempo no acampamento, já que a intenção era não ir. Ele tenta ser a pior pessoa possível, mas acaba sendo tudo ao inverso, ele acaba sendo o melhor em tudo. Agora, com um boletim cheio de notas 10, fica cada vez mais difícil mudar essa história de acampamento.
O legal é ver que, mesmo tentando tirar notas baixas e causar confusões, ele ainda assim continua fazendo tudo certo, e por conta da redação que ele fez no inicio do livro, falando sobre como ele queria que as férias fossem, seus pais acham que, para recompensá-lo pelo bom desempenho, ele ia adorar ficar mais tempo no  acampamento. Chega a dar nervoso. Mas no final ele percebe que apesar de todos os pesares, ir para esse acampamento pode ser uma boa oportunidade para mostrar sua amizade com Creepy... E no fim, até Steve, o amigo humano, entra na brincadeira também.
Cheio daquelas situações inversas e engraçadas das quais eu já falei bastante aqui, esse sem dúvida é um ótimo livro para se divertir. Agora ficou aquele gosto de quero mais. Quero saber como é que esse acampamento vai ser, já que, da ultima vez que eles saíram juntos, o Steve e o Zumbi acabaram trocando de corpos! Kkk’
14/55

14 de março de 2016

Resenha - O que ha de estranho em mim

Cuidado, pode ter alguns Spoilers!!! Mas leia mesmo assim!
Livro: "O que ha de estranho em mim"
Autor: Gayle Forman
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788565859790
Ano: 2016
Páginas: 224
Skoob: Livro
Estrelas: 5

Sinopse: "Ao internar a filha numa clínica, o pai de Brit acredita que está ajudando a menina, mas a verdade é que o lugar só lhe faz mal. Aos 16 anos, ela se vê diante de um duvidoso método de terapia, que inclui xingar as outras jovens e dedurar as infrações alheias para ganhar a liberdade. 
Sem saber em quem confiar e determinada a não cooperar com os conselheiros, Brit se isola. Mas não fica sozinha por muito tempo. Logo outras garotas se unem a ela na resistência àquele modo de vida hostil. V, Bebe, Martha e Cassie se tornam seu oásis em meio ao deserto de opressão. 
Juntas, as cinco amigas vão em busca de uma forma de desafiar o sistema, mostrar ao mundo que não têm nada de desajustadas e dar fim ao suplício de viver numa instituição que as enlouquece".

***

Esta semana trago para vocês mais uma aventura. Confesso que me demorei um pouco em ler, mas quando peguei o livro acabei o devorando em um dia. Sério, coisa de algumas horas. Disse que me aventurei porque nunca havia lido nada desta autora. Nem mesmo o sucesso “Se eu ficar” entrou para a minha lista – Claro, assisti o filme, mas parei por ai.
Mas confesso que me apaixonei. ,as antes de qualquer coisa, vamos conhecer um pouco da autora? Pois bem, Gayle Forman começou sua carreira escrevendo para a revista Seventeen, com a maioria de seus artigos focados em temáticas envolvendo jovens e suas questões sociais. Mais tarde publicou textos também em re4vistas como Details Magazine, Jane, Glamour Magazine, The Nation, Elle e Cosmopolitan. Em 2002, ela e seu marido Nick fez uma viagem ao redor do mundo e ela acumulou experiências e informações que mais tarde serviram como base para o seu primeiro livro, um livro de viagens, “You Can't Get There from Here: A Year on the Fringes of a Shrinking World”. Em 2007, Forman publicou seu primeiro YA, chamado “Sisters em Sanity” - baseado em um artigo que tinha escrito para a Seventeen.
Mas foi em 2009 que Gayle ganhou fama mundial ao lançar o livro “Se eu ficar” – um livro incrivelmente forme e sentimental que arrebatou leitores do mundo todo e acabou indo parar nas telas de cinema. Forman ganhou o NAIBA Book of the Year Awards 2009 e em 2010, no  Indie Choice Honor Award para “Se eu ficar”. Depois disso vieram mais e mais livro até que chegamos aqui, no “O que há de estranho em mim”, livro que se originou também de um artigo feito pela autora para a revista Seventeen.

"O que cada um de nós havia feito para estar ali? Cassie gostava de meninas mais do que achavam que deveria. Bebe gostava de meninos mais do que deveria. V pensava na morte mais do que deveria. E eu? Por que é que estava ali? Porque era mais parecida com a minha mãe do que deveria? Porque assustava meu pai mais do que deveria?"

Britt, depois de muito argumentar e fazer birra, acabou tendo que ir a uma viagem de família com seu pai, seu meio irmão e sua madrasta, a Monstra. Inocente do jeito que era, mal podia esperar que no final das contas seu pai estava mesmo era a levando para um internato. Red Rock. Um instituto de tratamento para meninas. Ali havia de tudo. Viciadas em sexo, gays, anoréxicas, garotas rebeldes, drogadas... Pelo menos era isso que o folheto e as propagandas diziam.
Britt não era nada disso. Ela tinha 16 anos, tocava guitarra em uma banda, tinha duas ou três notas vermelha. Brigava com seu pai? Sim. Odiava sua madrasta? Sim, e com razão. Mas pelo amor de Zeus, qual adolescente de 16 anos não é assim? Nem por isso todos são internados!
Mas era isso que seu pai queria. Ou sua Madrasta. Britt sempre soube que a Monstra não queria uma família de quatro pessoas e sim de três. Por isso se livrou dela. Mas a montra, a partir do momento que Britt passasse daqueles portões, seria o menor dos seus problemas. O lugar era um verdadeiro inferno. Feio, sujo, elas comiam comida congelada, eram obrigadas a fazer uma terapia de confronto desumana, sem falar na pedreira, um lugar em que todas faziam a terapia do bloco, carregando por horas blocos e blocos para construir um muro e depois desfaziam tudo e começavam de novo. Segundo a direção, essa era a dinâmica da vida.
Mas com o passar do tempo dentro daquele lugar esquecido por deus, Britt vai perceber que a amizade pode ajudar muito no desenvolvimento e também vai entender que, nem sempre são os filhos que tem problemas... E sim seus pais.

“Parei um segundo só para observar minhas Irmãs ali, reunidas à beira de um precipício. Depois corri ao encontro delas”.

Fiquei muito feliz em finalmente me entregar ao livro. Enrolei um pouco para ler por conta do carnaval e também de coisas pessoais e nem um pouco importantes – no final das contas – e acabei adiando um pouco a leitura. Mas quando peguei o livro, não teve outro jeito. O engoli em horas. Tipo, sério, foi coisa de horas.
A autora nos apresenta um livro muito bem pensado e de certa forma baseado em fatos reais, isso se levarmos em conta que isso acontece e muito, com centenas de milhares de pessoas. A trama é rápida, inteligente, nos carrega para dentro das paredes incrivelmente tristes de Red Rock e nos mostra a verdade por trás de muitas realidades.
Se eu fosse internado em um clinica, e todo contato que eu fizesse fosse para reclamar e falar o quão ruim é o lugar, alguém acreditaria? LÓGICO QUE NÃO. Aparentemente eu tenho um problema e esse meu problema faz com que eu não queria estar ali.
Mas além disso, é importante tirar duas lições disso tudo: amizade e o confronto da realidade. Obviamente o Divinamente Fabuloso e Ultraexclusivo Clube de Malucas foi a âncora que deu ânimo para Britt. É possível ver o crescimento dela no livro. A acanhada e amargurada rockeira que perdeu a mãe e a família a abandonou em um manicômio virou a garota determinada a juntar provas e acabar com a mentira que era feita e dissipada em Red Rock.
Já a parte do confronto da realidade é outro ponto importante. Até em que ponto você é responsável pelo o que acontece com seus filhos? Será que um comportamento não pode ser uma reação a uma atitude sua? No final das contas, o problemático pode ser você mesmo, e não a pessoa para quem você esta apontando o dedo.
Outro ponto muito importante do livro também são as personagens. Cada uma das meninas com uma personalidade diferente, com “problemas” diferentes, mas que ainda assim se unem para realmente se tratar: praticando algo chamado se abrir, conversar. Bebe, Cassie, Martha e V – Que me lembrou demais a personalidade da Alasca, do John Green - sem duvidas são aspectos maravilhosos do livro.
Obviamente minha mão coçou e muito durante a leitura. Eu não sei por que mais eu to bem esquentado ultimamente, então para mim, sem duvidas, o confronto é o melhor. Se eu fosse a Britt, já teria colocado fogo em tudo. Mas não agressivamente, eu colocaria fogo instigando a queda pela própria língua. Por favor, os profissionais daquele lugar não tinham nada de profissionais, nem estudados eram. Eu já tinha colocado a boca no trombone.
A terapia de confronto teria ganhado um novo sentido se eu estivesse lá. Ao invés de xingar, teria sido elogios. “BICHA MAS A SENHORA É DESTRUIDORA MESMO, EIN!”, eu gritaria para Martha. Mas como não fui eu que escreveu o livro, nem vou dar pitaco. Hahaha’
Não posso falar muito mais do enredo se não perde toda a graça. Mas sem dúvidas é um livro muito cativante. Não esperava que ele me sugasse da forma que me sugou e eu amei. Espero que vocês também amem esse livro do jeito que eu amei.
10/55

10 de março de 2016

Minha Caixa de Correio #61

Confesso que essa é uma Caixa de Correio bem recheada. Acabei pegando uma boa promoção no Submarino e achei alguns livros bem legais. Recebi algumas parcerias também que valem a pena dar uma olhada. Essa semana o destaque fica com dois livros. O primeiro, “A espada de Vidro”, meu deus, que livro gigante e que capa é essa. Eu vivo em um jogo de amor e ódio. Ela arranha e mancha fácil demais, da até dó de ler! E o segundo é o livro “Simon vs. A agenda homosapiens”, que promete ser um arraso. Já estou lendo e em breve tem resenha para vocês! Mas chega de conversa e vamos ao que interessa!

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 01 - "No centro da terceira fileira" - G. C. Neves (Chiado Editora) - *Parceria com o autor. Resenha em breve aparece aqui para vocês! Obrigado pela confiança G. C.!
02 - "PS.: Ainda amo você" - Jenny Han (Intrínseca - *Comprei e e você já pode conferir a resenha NESTE LINK. Jenny Han, sua linda, me beija que eu te amo!
03 - "Outro Dia" - David Mozão Levithan (Galera Record) - *Precisei vernder um fígado, mas comprei e li. E confesso, me surpreendeu muito mais do que eu imaginava. Amo de paixão esse livro! Em breve tem resenha para vocês.


04 - "Paixão por cabelos" - Christina Butcher (Sextante) - *Parceria, em breve tem resenha para vocês.
05 - "Vivian contra o apocalipse" - Katie Goyle (AgirNow" - *Comprei, em promoção no Sup por 14 dilmas. Todo mundo está falando bem dele, então decidi ver o que rola!
06 - "Mindfulness - O Diário" - Coronne Sweet (Bertrand Brasil) - *Comprei, por 10 dilmas no Sub.


07 - "Simon vs. A agenda homosapiens" - Becky Albertalli (Intrínseca) - *Vendi meu pãncreas para comprar ele. Estou louco para ler e não ia aguentar esperar cair o preço. Ele é pequeno mas está custando uma fortuna!
08 - "Magisterium - O Desafio de Ferro" - Holly Black & Cassandra Claire (#irado) - *Comprei em promoção por apenas 14 dilmas. Com certeza será uma das minhas próximas leituras.
09 - "Magisterium - A Luva de Cobre" - Holly Black & Cassandra Claire (Galera Record) - *Comprei, esse saiu mais caro, mas valeu a pena ainda assim. Saiu por 28 dilmas.


10 - "Diário de um zumbi de Minecraft - Confusões na escola" - Herobrine Books (Sextante) - *Parceria, em breve tem resenha para vocês.
11 - "Espada de Vidro" - Victoria Aveyard (Seguinte) - *Comprei, vendi meu basso, mas comprei, O livro é gigante e eu não vejo a hora de ver o que vai acontecer com Mare!
12 - "A Ilha dos Mortos" - Rodrigo de Oliveira (Faro Editorial) - *Comprei, consegui ir também na sessão de autógrafos e ao que tudo indica a coisa está mais pesada nesse volume. Em breve tem resenha aqui para vocês!

Bom, por hoje é tudo isso. Eu tenho muita leitura pra fazer e muita coisa para resenhar, então nada de comprar mais livros por enquanto. Vocês precisavam ver a fatura do meu cartão, é de dar risada... Até chorar sangue! Kkk’

29 de fevereiro de 2016

Resenha - Mais uma chance

Cuidado, pode ter alguns Spoilers!!! Mas leia mesmo assim!
Livro: "Mais uma chance"
Autor: Abbi Glines
Editora: Arqueiro
ISBN: B00GEEB4EM
Ano: 2016
Páginas: 208
Skoob: Livro
Estrelas: 4

Sinopse: "Grant Carter fez tudo em seu poder para convencer Harlow Manning que ele era um bom rapaz. Mais do que uma fala mansa e alguém em quem pudesse confiar. Ele teve de superar sua reputação como um playboy, e sua história com a meia-irmã de Harlow, Nan, uma mulher que é puro veneno. Harlow tinha agarrado a chance, caindo duro e rápido nos braços do cara que emocionou com o seu desejo que tudo consome. Depois de uma vida de evitar bad boys como Grant, ela abriu-se para as possibilidades de amor ... Mas um segredo rasgou-os, e agora Grant e Harlow devem decidir se eles podem lutar o suficiente para fazê-lo funcionar - ou se a dor da traição tem destruído permanentemente o seu futuro".

***

Para quem não conhece, Abbi Glines é uma norte americana muito conhecida por seus “Romances Quentes”. Seu sucesso, assim como o de muitas outras autoras desse gênero – New Adult –, começou a partir das auto publicações.  Seus livros são publicados aqui no Brasil pela editora Arqueiro, e fazem muito sucesso. Nascida no Alabama – Birmingham -, Abbi morou na pequena cidade de Sumiton até os seus 18 anos, quando seguiu seu namorado da época de escola até a costa. Hoje ela vive feliz, com seus três filhos e seu marido em Fairhope, Alabama, e uma vez por ano nos presenteia com um livro maravilhoso! Hoje é dia de iniciar o oficialmente o ano. Com chave de ouro e tudo, pois finalmente eu trago para vocês a resenha de Mais uma chance,  a continuação de “A Primeira Chance”, que conta a história de Harlow, filha do astro de rock Kiro, e sua grande paixão, Grant.

Porque eu não controlei toda a merda que saía da minha boca na última vez em que vi Harlow? Eu estraguei tudo. Eu a machuquei.”

Iniciamos esse livro exatamente de onde o primeiro havia parado. Harlow havia saído da vida de Grant após revelar seu segredo – um problema de nascença, envolvendo seu coração – e, por sua vez, Grant surta como se fosse uma criança com medo do escuro, só que no seu caso ele tem medo de perder as pessoas que ama. (Amigo, existe uma coisa chamada vida, e normalmente ela acaba, e todo mundo morre no final, Spoiler pra você, Grant!).
Grant tornou sua rotina robótica. Ia trabalhar, se esforçava o máximo que podia para chegar em casa, tomar banho, comer, deixar mais uma mensagem na caixa postal de Harlow – pedindo perdão e que ela voltasse, ou atendesse o telefone – e ia dormir, para sentir o mínimo  de dor possível. Ele sabia que sua reação a doença de Harlow foi cretinamente estúpida, e que agora, isso tudo que estava acontecendo era culpa dele.
Harlow por sua vez foi se esconder da mídia – que estava atrás de seu pai, Kiro – e também de Grant, já que a pouco tempo havia descoberto que em sua barriga estava crescendo um filho dele. Obviamente, o certo seria abortar, já que ela sofria com um grave problema cardíaco e dar a luz poderia significar sua morte. Mas não, ela sempre foi uma guerreira, sempre correu atrás do que queria e sempre deu certo. Ela já amava esse bebê, ela o queria mais que tudo, apenas não mais que Grant.
Mase, cansado de ver sua irmã mais nova sofrer, há meses sem sorrir, apenas esperando o tempo passar, decide contar a Rush que Harlow estava gravida. Fazendo isso, ele com toda certeza contaria para Grant, que por sua vez espumaria pelos ouvidos e correria até lá para tentar tirar essa ideia da cabeça de Harlow.
Agora, já juntos, eles precisavam garantir que tudo de melhor fosse feito. Os melhores médicos, melhores exames, melhores tratamentos... Nada poderia dar errado, Harlow queria demais essa criança, ninguém tiraria isso de sua cabeça, o máximo que podiam fazer era proporcionar tudo do melhor, para que a situação ficasse sobre controle.
Mas será que tudo daria certo? Será que Harlow conseguiria ver o rosto de seu bebe? Será que Grant deixaria de ser um bundão? – desculpa, não aguentei-

"Eu tenho algo que as pessoas passam a vida procurando. Eu não posso pedir por mais".

Eu realmente vivo em uma situação de amor e ódio com os livros da Abbi. Só ela consegue me fazer odiar um livro durante todo os acontecimentos e amar ao ponto de chorar que nem uma criança que perde seu ursinho. Sabe, tipo, chorar mesmo, de ter que parar de ler no ônibus para respirar e não passar vergonha. Só a Jenny Han tinha conseguido fazer isso comigo. Então, Parabéns Abbi, você ahasa mulher!
Nesse volume, basicamente, vemos as coisas se desenrolarem. Ninguém iria conseguir obrigar Harlow a tirar a criança. Ela a queria mais que tudo. A saída foi garantir que o tratamento e o acompanhamento seria o melhor possível. Os melhores médicos, clínicas e exames. Como já é de se esperar em Rosemary, tudo da sempre errado. Um beijo aqui, que foi “sem eu perceber, fiquei sem ação”, um mal estar por conta de fofocas e como sempre, muito machismo super protetor.
Nesse livro em especial, eu fiquei com muito ranço do Grant. Pelo amor de deus homem, cresça! A sua mulher esta em risco de vida, gerando o filho de vocês e você só sabe se lamentar e ter medo de “perder” as pessoas que ama! Alguém, por favor, entrega o manual da vida pra ele, e explica que por causa do oxigênio nós vivemos e também morremos, já que ele envelhece nossas células, ou seja, todos, sem exceção, a não ser que você seja um X-Men, vamos morrer uma hora. Chega a dar raiva de ver ele se lamentando e se tremendo de medo de perder ela e Blá, Blá, Blá. E o pior: ela apoia esse medo. “Não quero deixa-lo com medo”, “Não quero preocupa-lo”... Se fosse eu, metia a mão na cara dele e fazia esse frouxo acordar para a vida.
Decidi fazer anotações nesse livro. Normalmente só marco frases e separo momentos e acontecimento, mas nesse eu separei cada sentimento que eu tinha em relação a história. Que vão desde pensamentos sórdidos e não muito puros relacionados a partes quente do livro (Algo do tipo: Harlow, sua safada, todo mundo quer a cabeça dele no meio das nossas pernas), até pensamentos nervosos envolvendo pequenos pontos de feminismo e raiva (do tipo: Só por que você é o namorado dela, não significa que se um médico errar, você vai conseguir arrumar o coração dela, seu trouxa).
Eu ainda tento imaginar qual é o tipo de homem que as mulheres americanas gostam. Por que, sinceramente, eu sou homem, e fico com nojo de pensar que existem homens com algumas das características de personagens como Grant, Woods e Rush. Essa possessão, esse controle, essa coisa de que só por que o cara tem um pênis ele não pode chegar perto da sua mulher. Meu, chega a ser psicótico. No mundo real isso daria cadeia, eu acho. E o pior, elas gostam! – Pelo menos no livro.
Odeio essas partes do livro, mas verdade é que em toda resenha eu choro isso, e no final, aqui estou eu, devorando os livros da série. É uma serie que ganhou meu coração, não tem como. Mas mesmo assim, eu ainda acho que faltam livros onde as mulheres são suficientes e sem medos e doenças que as façam fracas. Mulheres fortes, normais, do dia a dia, que se apaixonam por caras normais, não os Senhores Greys da vida, nem os Rush Finley. Sabe, caras normais, que tem vidas normais e trabalhos normais. Trazer isso para a realidade e mostrar que qualquer um por ter a sua história erótica própria é importante.
Fico triste em saber que a Bethy ainda não se recuperou e que as coisas só pioram – quero um livro só dela, por favor, se vai ter da vaca da Nan, tem que ter da Bethy com o Tripp também – e fico chateadisso em ver a palhaçada, o escarcel que o o Kiro fez, e saiu ileso. Nem um soco aquele escroto ganhou. Ele acha que só porque as pessoas o consideram um Deus, ele pode ser do jeito que achar melhor. E as pessoas se acomodam a isso, relevam! MEU AMOR, te sento meu tênis da Coca-Cola Cloting na cara e você vai ver que Deus você é!
Sei que parece uma resenha negativa, meti o pau nos personagens e na construção da personalidade deles, mas gente, Abbi e eu temos um caso de amor antigo. Bate e assopra. Não sei viver sem os livros dela e ela sabe disso – sabe mesmo, já me curtiu varias vezes no Face e no Insta – então, querem uma dica? Leiam demais esse livro. E se apaixonem pela trama simples, mais maravilhosa, que a gente só encontra em Rosemary Beach!
08/55