12 de janeiro de 2015

Resenha - A Escolha

Cuidado, pode haver Spoilers!!!
Livro: "A Escolha"
Autor: Kiera Cass
Editora: Seguinte
ISBN: 9788565765374
Ano: 2014
Páginas: 351
Skoob: Livro
Estrelas: 5

Sinopse: "A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer. Desde a primeira página da seleção, este best-seller #1 do New York Times capturou os corações dos leitores e os levou em uma viagem cativante ... Agora, em A Escolha, Kiera Cass oferece uma conclusão satisfatória e inesquecível, que vai manter os leitores suspirando sobre este eletrizante conto de fadas muito depois que a última página for virada."


***

"Era sinistro. Como não tinham conseguido que abandonássemos a Seleção por nossas familias, Fariam boa parte do Pais nos odiar. Quanto mais tempo permanecíamos na competição, mais as pessoas iriam nos odiar, por colocarmos a vidas delas em risco."

Que tal começar o ano falando de Kiera Cass? Eu acho maravilhoso, o que acham?
Kiera Cass nasceu em 1981, na Carolina do Sul e estudou na Radford University. Publicou o primeiro livro da trilogia “A Seleção” em 2012 pela HarperTeen. Ano passado ela nos presenteou com a sua presença na Bienal do Livro de São Paulo, levando todos á loucura e ultimamente não se fala em outra coisa a não ser sobre a continuação da trilogia, que agora será composta por 4 livros, “The Heir” trará de volta nossa queria Angeles e seus soberanos sobre o ponto de vista da filha de America com Maxon.
Mas o foco hoje é o terceiro – e até então último – volume da série. Desta vez temos apenas 4 finalistas. Distintas, decididas e com apenas uma certeza: Maxon era o objetivo de suas vidas. Kriss, Celeste, Elise e America são as novas queridinhas do reino, e seus passos continuam a serem filmados e transmitidos, mas ao contrario dos volumes anteriores, o luxo é deixado de lado e a luta rebelde entra em cena. America agora vira a peça central dos rebeldes, a preferida dos Nortistas. Ao contrário dos Sulista, os rebeldes Nortistas desejavam apenas o fim das castas e a paz, que segundo eles só viria com o reinado de Maxon.
Lógico que, dissolver as castas não é uma missão fácil, e temos que levar em conta que o Rei ainda está no comando, e isso seria impossível. Mas August e Georgia – os descendentes verdadeiros de Illéa – acreditam que essa revolução, essa nova visão de futuro, só acontecerá se Maxon se casar com America. Ao mesmo tempo os Sulistas querem o fim da Seleção, chantageando o Rei com ataques diretos às castas, das maiores para as menores. Agora está tudo nas mãos de Maxon. Quem será a escolhida? A nova Princesa?
America resistirá ás tramas do Rei? E Aspen?
Queridos, bem vindos ao meu drama de 2 dias! Devorei essa lindeza em 2 dias!

“Não desejar a coroa talvez a torne a melhor pessoa para usá-la”

O melhor da leitura é você entrar nela sem expectativa. Essa é a primeira resenha do Ano de 2015 no blog. Eu olhei para o livro e falei “America, me distraia!”, isso num domingo. Meu saldo final? Dez da noite e eu estava na paginas 207, já desejando continuar a ler.
Nunca imaginei que a história, que a escrita, que a forma como Kiera conduziu a trama, me puxaria da forma que puxou. A evolução da história, saindo de todo aquele glamour e entrando de cabeça no drama rebelde e na real finalidade de todos os acontecidos - acabar com a soberania mãe de ferro do rei e dissolver de vez com as castas -, me fascinou. America é de longe o amor da vida de Maxon, mas, depois do ocorrido com Marlee o público passou a rejeitá-la – por favor, quem rejeita outra pessoa por ela ter ido salvar a vida de um inocente? – e se America quer mesmo ser a Escolhida, tem que passar a ser amada pelo povo – pedido do próprio rei, que convenhamos, //SPOILER\\ se foi tarde!
Mas America é autentica e suas raízes de casta Cinco falam por si só. E mais hora menos hora o Reino veria isso. E foi o que aconteceu.
O que mais me grudou ao livro foi o fato de o Glamour todo meio que sumir. Vemos mais um joguinho político e territorialista, onde America passa a ser uma grande influenciadora, conseguindo feitos que nem mesmo o próprio rei conseguiu em anos de tentativa, sem falar nas descobertas, perdas e revelações – temos rebeldes infiltrados queridos.
O começo é seduzente, o meio é intrigante e o final é desesperador. Cada célula do meu corpo pede por mais informações. Todos me falavam isso. Diziam-me que o ultimo livro era o melhor, e eu ate que acreditava, mas nunca parei para ler, mas me arrependi. O livro é sim, maravilhoso.
Acredito que as situações seriam mais fáceis se a sinceridade fosse maior. Mas de qualquer forma, tudo conduziu para um fim que eu amei e odiei ao mesmo tempo. RIP Celeste – Kiera me paga por isso.
Acho que é meu dever deixar claro que, America é a personificação da perfeição em forma de “Ponha-se no seu lugar!”, essa America é muito foda. Plebeia, da casta 5, a que tem mais chances de não ganhar a Seleção – mesmo sabendo do amor de Maxon por ela -, e ainda tem a coragem de esfregar a cara do rei no tapete vermelho na frente do reino todo! Assim, America, se rolar uma votação, eu voto em você para ser o novo Deus. O Rei acha que a derrotou em certo momento, e o que ela faz é tão genuíno e majestoso, que eu parei a leitura, e dei uma desmaiada junto com a Juliana, de tão PHODA que ela foi! Assim, apenas leiam esse livro maravilhoso.
Comecei meu ano com chave de ouro! #AmericaCasaComigo
1/50

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