20 de maio de 2014

Finalmente, A Evolução de Mara Dyer

"A Desconstrução de Mara Dyer" foi sem dúvida o livro que eu mais esperei lançar em 2013, e foi um dos que eu mais amei ler! Uma história diferente, intrigante e inesperada, que faz você perder a noção do que é real ou não. Eu resenhei, eu amei e eu esperei. De novo. E eis que a Galera Record nos presenteia mais uma vez com a capa e a sinopse de "A Evolução de Mara Dyer", segundo volume da série escrita por Michelle Hodkin, e que é um arrazo total no quesito enredo e CAPA. MEU DEUS, QUE FUCKING CAPA É ESSA? Não tenham duvida quando eu digo que me apaixonei não pela história, em primeiro lugar, mas sim pela capa. Depois que eu li sim, passei a amar a obra por completo! 

Vejam a Capa e a Sinopse do livro! *----*

Sinopse: "Mara Dyer sabe que não está louca, e precisa se prender desesperadamente à sanidade. Não está alucinando, projetando a culpa ou sofrendo de estresse pós-traumático. Ela sabe que é tudo real – pode matar com um simples pensamento, assim como Noah pode curar com apenas um toque. E que Jude, o ex-namorado morto por ela, está realmente de volta. Deve evitar uma internação em um hospital psiquiátrico, se quiser descobrir as intenções de Jude. Confusa, com as paredes se fechando e ruindo ao seu redor, ela deve aprender a usar seu poder."

Que o tema abordado pelo livro é um tanto quanto "Estranho", digamos assim, para um público jovem-adulto, isso é obvio, é um livro um tanto quanto sombrio e até mesmo perturbador em alguns momentos, mas o que poucos sabem é que  segundo a autora a obra foi realmente inspirada em fatos reais. Ela fez um relato da experiência que a motivou a escrever sobre Mara Dyer, e você confere a tradução do texto logo abaixo:

“Em 2007, eu tinha vinte e quatro anos. Acabara de passar no exame de ordem. Eu havia sido admitida para praticar em um processo de financiamento de três trilhões de dólares por conta de terrorismo, o que exigiu meses de depoimento de milhares de vítimas de atentados terroristas nos Estados Unidos e em Israel.
Um dia, durante uma viagem à Nova Iorque para uma audiência, eu me envolvi em uma conversa sobre o meu trabalho, como geralmente acontecia quando se tinha um trabalho como o meu. A mulher com quem falei ficou imediatamente interessada. Sua filha tinha sofrido um acidente com seus amigos, e a única sobrevivente havia sido ela. A garota tinha TEPT (transtorno de estresse pós-traumático), a respeito do qual eu conhecia muito bem, graças ao meu trabalho.
Enquanto a mulher me falava sobre um processo judicial que ela e seu marido estavam considerando levar contra o proprietário do imóvel, uma menina apareceu por trás dela, e eu fiquei imediatamente impressionada com sua presença. Ela era linda, mas mal-assombrada, de alguma forma…
Sua mãe e eu trocamos alguns informações, e eu concordei em entrar contato com outro advogado que estivesse bem mais preparado para assumir este caso. Mas quando a mulher virou-se para ir embora, a menina me lançou um olhar frio. Um olhar que me disse que havia mais em sua história do que qualquer um conhecia…
Avanço mais para frente, para 14 de Maio de 2009. Eu estava em Nova Iorque novamente, mas não para uma audiência, sim para a formatura da faculdade do meu irmão. Após a cerimônia, algo que foi mencionado subitamente me fez pensar na menina.
E eu me perguntava o que tinha acontecido com ela. 
Mais tarde naquele dia, eu liguei para o número que a mulher havia me dado, mas ele estava fora de serviço. Pesquisei por seu nome, também, mas não a consegui encontrar listada em qualquer lugar.
Comecei a escrever as primeiras palavras de A Desconstrução de Mara Dyer naquela noite. Escrevi até as cinco horas do dia seguinte, quando eu tinha cinco mil palavras. A história cresceu, com aquela garota em seu centro. Eu nunca usaria o nome verdadeiro dela, então ela tornou-se Mara, cujo nome significa “amarga” em hebraico…
Algumas semanas mais tarde eu comecei a receber os pacotes.
Imagens de um prédio que desabou. Um caderno de desenhos. E eu continuei a escrever. O que surgiu foi uma história contada em artefatos e lembranças, de uma vida que não parece existir no mundo que eu conheço, mas logo abaixo dele.

Eu ainda estou recebendo envelopes e pacotes.
E um dia, recebi uma carta de uma adolescente. O que ela disse, foi, obviamente, impossível.
Mas eu acho que você nunca sabe."

Cagou? Não? Pois eu sim, e quero continuar a ler. Ao que a Record Disse o livro sai no mês que vem, em Junho, mas levando em conta a via sacra que foi até eu ter conseguido achar o livro na livraria, creio eu que em setembro eu mostre ele pra vocês! ;)

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