28 de janeiro de 2013

Resenha - Entre Amores Cruzados


Cuidado, contém GRANDES SPOILERS!!!

Nome: Entre Amores Cruzados
Autor: Vanessa de Cássia
Editora: Novo Século
Ano: 2012
ISBN: 9788576796367
Skoob: Livro

Sinopse: "Verônica pensa que está voltando de suas crises diárias, vive em uma profunda dor, que ela mesma causa. Quando se vê diante do amor, onde tudo passa ou simplesmente some! O amor cura suas dores; Ela pensa assim. Começa a viver novamente e sentir o verdadeiro sentido da vida, fiel a ela e a seu amor para curá-la. Em sua busca ela encontra e reencontra amores, do presente e do passado. Ela se vê dividida, e decide vivenciar cada amor do seu jeito. Amando ela segue, mas só não sabe onde vai chegar esses amores. Que tanto a faz sentir-se viva, como pode ser seu verdadeiro buraco negro. Uma pequena grande mulher, tentando descobrir as aventuras e desventuras do amor... Vivendo um bom e quente triângulo amoroso. Com palavras doces, sentimentos contidos, amor corriqueiro, muita sensualidade, lutas por vencer e um grande desafio aos que lerem com carinho e dedicação, assim como foi feita essa incrível história... "

“Tinha uma fórmula que eu adorava. Quando ele dizia pra gente aprender, e não apenas decorar, a formula (PV=n.RT), que ele chamava de “Puta Velha não Rejeita Tarado”, eu achava um máximo, tanto que nunca me esqueci dela!”

Verônica Bark além de ser uma jovem e vinte e poucos anos (sem idades exatas por  favor), estilosa, apaixonada por flores, Amy WineHouse e Tatuagens, também é formada em Engenharia Química, dá aulas de Química e trabalha em um firma de cosméticos, a K.R.V Indústria de Cosméticos, como química responsável pela parte de Cosmetologia... Pelo menos ela era...
De mais ou menos dois anos para cá, Verônica foi diagnosticada com Depressão Nervosa e pior que isso, também a diagnosticaram com Nosomifalia, ou seja ela é hipocondríaca, cria suas próprias doenças.  Mais em meio a todas essas dores de cabeça (que segundo os médicos, é apenas algo que ela cria) e dias longos, tristes e fechados dentro de seu apartamento em São Paulo, Verônica acabada cruzando com Marcus Avantis, que morava em seu prédio e tinha uma quedinha (ok vai, um tombo do trigésimo quarto andar) por ela. E é então que tudo começa.
Num dia qualquer, Verônica decide ir tomar um sol, na piscina do condomínio, e adivinha quem ela encontra? Sim, Marcus. Papo vai, papo vem, entre uma nadada e outra, os dois acabam por marcar para sair. Sabendo que a pequena Miss Garden (depois explico) não pode beber nada alcoólico, Marcus a leva até um bar onde tudo é natural, nada de álcool ou refrigerantes, apenas sucos. Os dois parecem ser perfeitos um pro outro sabe, ele tímido ao extremo, mais sem deixar de ter atitude, ela tímida quando quer e “caliente” quando precisa. Verônica fica atraída por ele de cara, mais prefere ir de vagar, para não atropelar as coisas e acabar se ferindo ou piorando seu estado atual. Marcus confessa a ela que sua quedinha já perdurava a tempos, que ele já estava de olho naquele corpinho há muito tempo, mais não era só isso, ele gostava dela de verdade, na verdade a amava, acaba também dizendo que sempre a via pelo condomínio, ou louca voltando de uma festa, ou de pijama na sacada e até triste olhando o nada com seus cabelos vermelhos. Verônica de inicio fica emocionada e acaba dando uma chance ao seu admirador secreto,mais nem tudo seria só felicidade para ela. Em uma viajem á dois para Parati (onde os pais de Marcus tem uma casa de veraneio) Verônica acaba por contar a Marcus seu verdadeiro problema, até então ele sabia que ela estava ruim, e que estava em tratamento também, mais não sabia a verdadeira doença de Verônica (pelo menos era isso que ela achava), eis que chega a parte que mais me encucou no livro. Marcus fica com a consciência pesada, por Verônica ter se confessado daquela forma a ele, e decide abrir o jogo. Confessa que já a conhecia a muito tempo, e que já sabia da sua doença, pela sua declaração, ele a conheceu quando ela havia se mudado para o prédio, tentou chegar perto mais sua irmã disse para ele ficar bem longe dela, Marcus insistiu dizendo que ele podia ajudar Verônica a sair dessa e sua irmã meio que começou a testá-lo, para ver se ele era realmente digno de merecê-la.
Veronica fica mega nervosa, sua dor de cabeça, inseparável companheira, volta e ela decide voltar para casa.

***

Verônica corta todo e qualquer tipo de contato com Marcus, foi isso que não entendi, de começo, ficava me perguntando o porque que ela o odiou tanto, só por que ele sabia de sua doença? Mais então li novamente, e pelo que eu entendi foi o seguinte, ela ficou com tanto ódio porque ele a amava, e ao invés de se aproximar e tentar ficar junto com ela a tempos, ele esperou (e isso se não me engano foi coisa de um ano), se ele tivesse se aproximado a tempos, verônica talvez  já estivesse bem melhor de doença. Pelo menos foi isso que entendi...

***

Passado isso, e ainda sem falar com Marcus, Verônica reencontra suas grande e inseparáveis amigas, e acaba de descobrindo que Duda, estava tendo um “Rolo” com um carinha, e que no próximo final de semana, esse “rolo” dela iria dar uma festa, ou seja, Verônica e Cat (sua outra melhor amiga) estavam convidadas.
Verônica viu essa festa, como uma forma de tentar se esquecer de tudo que aconteceu anteriormente. Queria apenas beber e dançar, sem pensar em nada nem ninguém.

Eis que entra em ação mais um possível segundo affair, Igor era o pegueti de Duda, e ele tinha um irmão chamado John, bombadinho, moreno e acreditem, uma criança de 17 anos! Mais Verônica não sabia disso, e ele também não disse isso a ela. Seu jeito marrento e convencido, mais ainda assim doce e quente fez Verônica pirar com seu Drink dos Deuses, e quando deu por si, já estava aos beijos com ele no jardim da grande mansão Arengo onde a festa rolava. Duda ao ver o que estava acontecendo, ficou furiosa, e contou a Verônica que John era ainda uma criança. John para se defender contou que no fim dessa semana que estava entrando ele faria 18 anos, e também aproveitou para chamar Verônica para a festança a fantasia que aconteceria, que nada boba, aceitou.
Se vocês gostam de um triangulo amoroso vão amar esse, por que não para por ai não. Verônica, um pouco antes de brigar com Marcus e de conhecer John, havia tido um sonho, quente, com um antigo amigo, o Gustavo Lima (e você tche re re tche tche, tche re re tche tche, tche, tche, tche, tche, tá parei). Nos tempos de escola haviam ficado, e por algum motivo não esclarecido, pararam de ficar, o que levou ao distanciamento que perdurou até os dias de hoje. E por causa desse sonho, ela acabou por procurar ele nas redes sociais, e achou. Após mandar um convite de amizade, ele a reconheceu, e mandou de volta um endereço de MSN para ela adicionar... Após a briguinha com a Duda no carro de volta para casa, Verônica vai tomar um banho e tentar descansar. Liga o Notbook e vai pegar algo para comer... Eis que a santa Winehouse grita (sempre que alguém fala com ela no MSN, toca uma musica da Amy), e adivinha quem é? GUSTAVO LIMA E VOCÊ, TCHE RE RE TCHE TCHE... Tá parei de novo!
E então o triangulo se fecha. O Gustavo namorava, mais isso não o impediu de se encontrar com Verônica em um bar para conversar, apenas isso ok, mais mesmo que tenha sido só conversa, Verônica ficou um pouco mexida com ele sim que eu vi, ou li, tanto faz. E acabou chamando-o para a festa de aniversário do seu Garotinho, John, no fim de semana. Ele é obvio que aceitou, ela não levou muita fé que ele iria não, mais no fim ele foi.
Ele fantasiado de Médico Cirurgião com os músculos para fora e pirulitos para dar e vender, Vêronica de Amy WineHouse toda trabalhada na “Rehab” , e John vestido de Bombeiro, para apagar o fogo de quem precisasse...
Dizem as más bocas que ménage é bem melhor do que o convencional, mais infelizmente isso não rolou. 
Gustavo até tentou, no meio da festa a puxou para o canto e tentou entender o porquê que ambos se distanciaram, e acabaram por descobrir que tudo aconteceu por causa de “disse-me-disse” dos outros. Verônica deixou claro que não haveria mais nada entre os dois, a não ser amizade, como antigamente, e Gus entendeu. Logo depois de chamar seu garotinho e dar o seu presente (um kit para fazer Drinks) eles voltaram á festa, ela já estava se sentindo meio ruim antes, e ao voltar para dentro da casa, a coisa ficou pior, e Verônica acabou desmaiando.
O triangulo amoroso então se quebra, quando Verônica volta á si, e percebe que só foi feliz de verdade ao lado de Marcus, que mesmo John sendo uma gracinha, ela não se sentia do mesmo que se sentia ao lado de Marcus. Marcus sim era um cara para se casar. Ela se sentia bem ao lado de John, ele a fazia bem, mais não da mesma forma que Marcus.
Marcus a amava incondicionalmente, e vê-la ali, sentada numa mesinha (atitude que me surpreendeu em Verônica, foi lá, pediu desculpa pela cena em Parati e propôs um novo começo), no canto de seu bar, Outs, acho que foi a melhor visão do mundo. Ele não era o mesmo de antes, ainda tinha aquela essência que Verônica tanto gostava, mais ele estava, sei lá, mais safado. Safado talvez não seja a palavra, acho que decido descreva melhor. E como sabemos nada são flores, os voltaram, ainda por cima pegaram um cineminha em casa e tals, mais a vida não é tão fácil assim. Patrícia, além de ser gerente do bar, também é a ex de Marcus, e parece que ela não gostou nada dessa história, sem dizer que John e Gus, não deixam Verônica em paz, parece que quanto mais feliz ela está com Marcus, mais os dois a fazem perder o controle. É nisso que dá, amar três pessoas ao mesmo tempo... Mais será que Verônica vai conseguir conciliar isso? Humm... Isso eu não vou contar... Haha!

***

"Se pudéssemos ter consciêsncia do quanto nossa vida é efêmera, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes."

Entre Maores Cruzados, não é um livro qualquer, então se você não está acostumado a ler livros intensos, nem começe a ler esse! Você entra no meio da história, você passa a fazer parte da vida da Verônica. Em certo ponto do livro você já tem noção de que, se ela fizer aquilo que ela vai fazer, sua dor de cabeça vai voltar, e ela vai se fechar naquele casulo chamado de apartamento. Sinceramente, comigo foi um caso de Amor e Ódio. Ela é intensa, quente, ela faz você viajar em seus pensamentos, nas suas dores, faz você ficar feliz quando ela esta feliz, e triste quando ela está triste.
Pode parecer brincadeira, mais não é, o livro mstra uma coisa que poucas pessoas sabem realmente fazer. Amar incondicionalmente. Tudo bem que 3 é demais, mais e dai? Se ambos se sentem bem, qual é o problema. Eu vi esse quadrado amoroso como uma forma dela esquecer de todas as dores, ao invéz de pensar nas dores, ela pensava em seus amores. Marcus, calmo e apaixonante. John, avassalador e quente. E Gustavo, cafajeste mais ao mesmo tempo hipnotizador.
Confesso, chegou em uma parte do livro, em que eu quase entrei nas páginas e dei umas belas bofetadas na cara da Verônica. Ela se perde de tudo, a "cretina" toma conta, faz joguinhos, e depois de tudo ela se perde no meio de muitos remédios. Você ve ela melhorar a cada pagina lida, dai no fim, a filha de uma boa mãe se perde de novo. Mais não tem como, é incondicionalmente impossivel não amar e odiar a Vêronica.
Eu "conheço" a autora, venho sempre conversando com ela pela internet, e tenho que dizer, do pouco que conheço ela, da pra se ver que tem muito dela no livro. Muita coisa pessoal, muitos sentimentos que você le e pensa, será que é só do personagem, ou será que é da autora mesmo. Eu não conseguia imaginar a Vêronica de outra forma, se não com o rosto da Vanessa.
E o pior... Eu fiquei estarrecido, e talvez pasmo com o final. Eu senti sinceramente, que a Verônica ia definhando naquele lugar. Era pra ela ficar melhor, mais parecia que ela ficava pior, e pior. A cada palavra meio que sem nexo que ela escrevia no diário eu sentia um calafrio, lembrava de como ela era no começo do livro, e via o jeito que ela ficou agora. Posso estar errado, mais o que eu "compreendi" foi que, num subto momento de desespero, Verônica se agarrou aos seus amores para tentar sair do buraco negro em que estava, mais no fim, ter se agarrado de tal forma aos três, fez com que ela só se enterrasse mais ainda.
Tenho que dar meus parabéns a você Vanessa, demorei, confesso, para ler, mais me arrependi de ter demorado tanto, tinha todo um mundo áparte bem ao meu lado, e não fazia idéia. Estou só no aguardo do Doce Insensatez, de verdade, nem li o primeiro capítulo, para não ficar com vontade de ler o restante, por que senão quem ia acabar com dor na cabeça era eu!

Parabéns pela obra de arte, e que nossa pequena nunca deixe de amar do jeito louco que só ela sabe amar!

Um comentário:

  1. Awnnn Rafa, você é um lindo! Eu fiquei tão emocionada com suas palavras, com sua verdadeira opini~]ao sobre meu livro! Adorei sua resenha, e acho que vc captou a essencia de meu livro, sim, é um livro intenso, romantico e quente..rsrs Eu por muitas vezes também quis bater na Verônica, ma enfim, eu não conseguia mudar a história, era como se estivesse com uma melhor amiga me contando seus mais preciosos segredos. E obrigada pela observação, sim, tem muito de mim no livro, e alguns sentimentos não conseguimos esconder, mas são poucos que conseguem atingir isso, muitos nem perceberam! Aliás, muito não entenderam nem um por cento da história, se todo mundo entrar no mundo de Verônica irá sentir as alegrias e os medos dela, e passará a entender esse universo doido dela..rsrs Adorei e muito obrigada pelo seu carinho!! Doce Insensatez vem com muitas surpresas e muitas risadas, está lindo! Aguardem!!

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